CRIANDO,PRESERVANDO,FUTUROS CAMPEÕES

PSICOLOGIA INFANTIL
22/06/2016 15:55
Ao nascer, o bebê depende só dos pais, principalmente da mãe, que atende a todas as suas necessidades. Aos poucos esta dependência vai se modificando; o próprio desenvolvimento da criança lhe permite certas independências, como: cair ou levantar sozinho. Isto constitui um aprendizado e uma liberdade que não deve ser inibida, pois quando lhe tolhe a liberdade, corre-se o risco também de agravar sua insegurança, o que pode torna-la submissa e, ao mesmo tempo rebelde e hostil àqueles de quem dependem. Logo, a segurança é importante para a o desenvolvimento normal de todos os níveis da personalidade, e para consegui-la, é necessário que realize suas próprias experiências, através delas possa conseguir algum resultado com satisfação íntima e pessoal.
Deixar a criança fazer tudo o que quer e satisfazer todos os seus desejos, é a grande ilusão dos pais que pensam que seus filhos possam viver sem frustrações, enquanto o importante, é que desde pequenos comecem a conviver com as dificuldades e aprender a sair delas, e geralmente os pais que nunca dizem não aos filhos tem medo de não conquistar a sua estima São pessoas inseguras que receiam contrariar os outros; e a criança com sua sensibilidade percebem a fraqueza dos pais, passando a explorar a situação com exigências e manhas. É ela que manda e os pais obedecem; estabelecendo o caos e os conflitos começam a gerar.
A criança não é um ser tão frágil e vulnerável, sujeita a todos os perigos que existem no mundo, sem condições de se defender; ela sabe expressar perfeitamente suas necessidades. Se os adultos a deixassem mais a vontade, eles próprios perceberiam que as crianças sabem manifestar-se não com palavras, mas também com gestos, olhares e muitos outros meios.
Por outro lado há o inverso, onde a agressividade para com os filhos é surpreendente. As frases mais comuns são; “Fique quieto”, “não faça assim” ou “você só vai poder fazer assim quando for grande”. A verdade é que cada criança encontra mil e uma ocasiões por dia para mostrar sua espontaneidade aos adultos: por o dedo no nariz, fazer caretas, tossir ou sorrir com a boca cheia, etc. Tudo isso é coisa que a criança não pensa antes de fazer porque, para ela tudo isso é muito agradável e cômodo.(Do livro CONSELHOS –Análise do Comportamento Humano em Psicologia: autores Aurélio e Maria Augusta Bolsanello.