CRIANDO,PRESERVANDO,FUTUROS CAMPEÕES

ESTAMOS VIVENDO MAIS QUE NOSSOS ANTEPASSADOS

08/09/2014 15:29

TEMOS MAIS TEMPO DO QUE NUNCA EM NOSSA EXISTÊNCIA. E ele está bem aí diante do nosso nariz; vivemos 30 anos mais do que as gerações de nossos avós. E isso pode ser muito bom. Uma mulher de 50 anos hoje tem 40% de chance de chegar até 100. A média de expectativa de vida feminina do Brasil é agora de 78,6 anos. Isso faz toda a diferença, especialmente quando pensamos sobre o que faremos com a metade(ou mais) da nossa vida. Segundo a jornalista americana Suzanne Braun Levine, autora de diversos livros sobre o tema da "segunda idade adulta", faz algumas reflexões interessantes a respeito da nova perspectiva. A primeira coisa que devemos ter em mente, é que se trata de uma situação sem precedentes. Não há, portanto, uma referência que possamos buscar em nossos pais ou avós, uma receita de como fazer para aproveitar mais o tempo extra que ganhamos. Estamos construindo esse novo tempo à medida em que vivemos. Cabe a nós fazer da melhor forma possível. 

A premissa para se beneficiar do tempo é não temê-lo. E não tentar  pará-lo pois isso, alem de angustiante, é totalmente impossível. Em seu livro a reinvenção dos cinquenta - Lições de Vida para mulheres na Segunda Adolescência(Rocco) a autora rejeita a afirmativa-clichê que prega: aos 30 são os novos 20; aos 40, os novos 30: os 50, os novos 40 e assim por diante. Essa mania de cortar uma década para definir a idades atuais pode trazer algum alento, principalmente para nós, mulheres, no processo de envelhecimento, más nos distrai da verdadeira aquisição, viver intensamente idades que antes não existiam.

Muito mais sábio do que driblar a cronologia é de se apoderár da sua. Aos 30 anos, hoje você tem tempo de mudar de idéia quanto à escolha da profissão e começar uma nova faculdade. E pode fazer isso tambem aos 40 , quando ainda é concebível ser mãe pela primeira vez ou mudar de carreira. Nos anos 50, só é possível abraçar projetos e haverá cerca de 30 anos pela frente para se dedicar a eles. Aos sessenta, pode se ter mais sossego. Quem de nós quiser está liberada para empreender, inventar um negócio ou apenas respirar a liberdade da recem-independência e cuidar mais de sí. E tudo começa com a forma que escolhemos pensar sobre o nosso tempo a mais.

Devemos compriender que a medida que ele passa, podemos nos tornar, como diz Suzanne, uma visão melhor de nós mesmas.

(ARTIGO PUBLICADO NA REVISTA CLAUDIA /AGOSTO/2014)

 

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