NOSSOS FILHOS(educação)

PAIS NO CONTROLE -  Quando o assunto é TV, games, tablets e dispositivos eletrônicos, a Academia Americana e Sociedade Brasileira de Pediatria concordam: o ideal é zero telinha até 2 anos e a partir dessa idade até os 5, limitar o uso  a apenas duas horas, somando todos os meios. Muitas famílias, porém, não seguem essa cartilha. Recente pesquisa de hábito da Universidade de Michigan nos Estados Unidos, constatou que só 12% acham razoavel o acesso de tais dispositivos até o segundo ano de vida e 25% deixam os filhos três ou mais horas nessas atividades após os 2 anos. "Os prejuízos não são somente físicos, como dores de cabeça, alterações posturais e de sono, as também comportamentais, a exemplo de irritabilidade, agressividade e sexualidade precoce", diz o neuropediatra Christian Muller, de Brasília. "A rotina infantil precisa ser enriquecida com estímulo diversos. Cabe aos pais limitar o tempo gasto com esses eletrônicos, além de selecional atrações adequadas".

 DESLIGADINHOS: - Costuma ser quase impossível chamar a atenção dos filhos quando eles estão envolvidos em alguma atividade. Isso acontece porque a percepção de eventos periféricos é bastante reduzida durante a infância e a adolescência,segundo estudo do University College London, na Inglaterra. Então, olho vivo na segurança da turminha na rua. Falar ao celular, ler mensagens ou até fechar o ziper da jaqueta pode desviar a atenção dos riscos do entorno, como trânsito e obstáculo no caminho. O desenvolvimento so é completo na fase adulta, mas é possível estimula-la com aulas de música, jogo de estratégia, esportes individuais e até alimentos ricos em ômega 3(como peixe de água fria) e ômega 6(castanhas e óleos vegetais)", indica o neuropediatra Rubens Wajnsztein, da Faculdade de Medicina do ABC(SP)

ALERTA(30%) das crianças monitoradas em estudo do American College of Cardiology, nos Estados Unidos, apresentaram colesterol alto ou no limite. No Brasil, não há dados precisos sobre a incidência do problema na infância, más os médicos observam um almento  de resultados alterados nesse exame, assim como nos níveis de triglicérides."Indica consumo excessivo de massas, açucares e gorduras", alerta o nutrôlogo Daniel Magnoli, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. Segundo ele, a análise do colesterol e companhia deve ser incluida na rotina  pediátrica a partir dos 12 anos para quem não tem excesso de peso e histórico familiar. Se tem, o ideal é desde os 8 anos. Exercícios e comida saudável são a melhor prevenção.(Por Zuzana Lakatos/Revista CLAUDIA/SETEMBRO/2014).